sábado, setembro 24, 2005


O teu Mar

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O teu mar é apenas ondulação de falésias passadas. No túmulo das tuas águas, jaz a minha paixão. As gaivotas já não pousam nos rochedos. O nevoeiro cegou os faróis que as orientavam. As conchas que coleccionava foram arrastadas pelo meu areal ferido pela tua rebentação. O sol, esse, abre chagas que laceram a pele que expus à tua tempestade.