Casa Assombrada
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Vejo luzes que se atravessam pelos corredores. Distingo uma sombra murcha sobre o chão da sala. Ouço o ruído de passos que se arrastam pelo quarto. O pêndulo do relógio continua a marcar o tempo. Nunca chegámos a acabar o vinho. Os copos continuam lá. Chega até mim o teu riso, dessa noite. E quase jurava escutar o eco das tuas palavras: “Amo-te”. Mas como te responder, amor?
Quando abandonaste a nossa casa, foi como se a cidade toda tivesse sido evacuada. Também eu parti.
Quando abandonaste a nossa casa, foi como se a cidade toda tivesse sido evacuada. Também eu parti.
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